quinta-feira, 5 de abril de 2012

História de Duas cadelas 


um belo dia  acordei quando fui até o portão contemplei Duas belas 
cadelas negras,estavam abandonadas de boa  raça denominada  chowchow,

 porem uma delas estava próxima de dar cria,olhei eram novatas na rua não tinha ninguém por elas  recolhi dei ração procurei saber se tinha dono,soube que em uma briga de casal abandonaram, não tinha espaço para mais duas cadelas pois já tinha uma poodle e uma cocker spaniel não tinha como conciliar as quatro aguardei ela criar ai sim vi o porque elas haviam ficado na rua da amargura a cria era mestiça vieram mais sete não foi difícil de dar pois tinham sangue de Chawchow então Decidi encontrar dono para elas, já sabia que o nome delas eram  Shakira e Preta,pois tinham sido abandonada por uma ex vizinha dei a Shakira para meu irmão e a Preta para minha filha,meu irmão se descuidou e novamente a Shakira pulou a cerca e cruzou com mestiço, causando frustração pois um filhote legitimo tem um certo valor veio a cria já era a segunda então meu irmão encontrou um dono para ela.por outro lado Preta doei para minha filha que embora não tivesse muito espaço para cria-la conseguiu cruzar dentro da raça ela teve 4 filhotes tendo nascido muito fraco vindo a óbito os 4 fiz um video que mostro
 a tristeza da cadela com a perda dos filhotes.
Porém foi motivo para minha filha se frustrar e doar ela para minha irmã,
 hoje chego na casa de minha irmã ela me recebe com muita festa pois os
 animais nunca esquecem os ex donos criando mais vezes  mas nunca  
legitimo. quanto a shakira não tenho mais noticias.

sábado, 3 de março de 2012

Um Texto Realista

Para que serve um amigo?

Para rachar a gasolina,
emprestar a prancha, recomendar um disco,
dar carona para festa, passar cola,
caminhar no shopping, segurar a barra?
Todas as alternativas estão corretas,
porém isso não basta para guardar
um amigo do lado esquerdo do peito.
Milan Kundera, escritor tcheco,
escreveu em seu último livro, “A Identidade”,
que a amizade é indispensável
para o bom funcionamento da memória
e para a integridade do próprio eu.
Chama os amigos de testemunhas do passado
e diz que eles são nosso espelho,
que através deles podemos nos olhar.
Vai além: diz que toda amizade
é uma aliança contra a adversidade,
aliança sem a qual o ser humano
ficaria desarmado contra seus inimigos.
Verdade verdadeira.
Amigos recentes custam a perceber essa aliança,
não valorizam ainda o que está sendo contraído.
São amizades não testadas pelo tempo,
não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades
ou se serão varridos numa chuva de verão.
Veremos.
Um amigo não racha apenas a gasolina:
racha lembranças,
crises de choro, experiências.
Racha a culpa, racha segredos.
Um amigo não empresta apenas a prancha.
Empresta o verbo, empresta o ombro,
empresta o tempo,
empresta o calor e a jaqueta.
Um amigo não recomenda apenas um disco.
Recomenda cautela, recomenda um emprego,
recomenda um país.
Um amigo não dá carona apenas para festa.
Te leva para o mundo dele,
e topa conhecer o teu.
Um amigo não passa apenas cola.
Passa contigo um aperto,
passa junto o reveillon.
Um amigo não caminha apenas no shopping.
Anda em silêncio na dor,
entra contigo em campo,
sai do fracasso ao teu lado.
Um amigo não segura a barra, apenas.
Segura a mão, a ausência,
segura um confissão, segura o tranco,
o palavrão, segura o elevador.
Duas dúzias de amigos assim ninguém tem.
Se tiver um, amém !


Fernanda.